Pesquisas da Akamai mostram que um atraso de apenas 100 milissegundos no carregamento pode reduzir as conversões em até 7%. Para um e-commerce que fatura R$ 100.000 por dia, esse pequeno atraso poderia custar milhões em vendas perdidas ao longo do ano. O Core Web Vitals é o diagnóstico oficial do Google para medir exatamente isso: quanto dinheiro seu site está deixando na mesa.
Nós da Naveg.in começamos este artigo com uma verdade que todo empresário precisa entender. Seu site não é apenas uma vitrine digital — ele é seu principal ativo de geração de receita. E esse ativo está sangrando dinheiro se a velocidade do site não estiver otimizada.
Os dados são contundentes: 40% dos usuários abandonam páginas que demoram mais de 3 segundos para carregar. Cada segundo de atraso representa não apenas frustração do usuário, mas perda direta de receita. Se sua loja física tivesse portas travadas que demorassem 5 segundos para abrir, quantos clientes você perderia?
O Core Web Vitals é o conjunto de métricas que o Google estabeleceu para medir a qualidade da experiência do usuário. Essas métricas impactam diretamente seu ranqueamento e, consequentemente, sua capacidade de aumentar vendas com site. Esta não é uma questão técnica abstrata — é uma necessidade estratégica de negócio que define se você está conquistando ou perdendo clientes a cada segundo.
Por que seu site rápido vale mais que qualquer campanha de marketing
Enquanto você investe em campanhas para atrair visitantes, seu site lento está transformando esse orçamento em desperdício. Nós vemos empresários gastando milhares de reais mensalmente em Google Ads e Facebook Ads, mas ignorando um problema crítico na base.
A matemática é simples e brutal: Tráfego × Taxa de Conversão = Receita. Se a velocidade do site destrói sua taxa de conversão, você está literalmente jogando dinheiro fora.
Vamos usar números reais para ilustrar o tamanho desse problema. Você investe R$ 10.000 por mês em anúncios que trazem 10.000 visitantes ao seu site. Parece um bom investimento, certo?
Mas aqui está a realidade: 53% dos usuários móveis abandonam sites que levam mais de 3 segundos para carregar. Isso significa que 5.300 visitantes saem antes mesmo de ver sua oferta.
Você acabou de perder R$ 5.300 em tráfego pago que nunca teve chance de converter. E esse é apenas o começo do problema.
Os dados mostram o impacto completo: cada segundo de atraso resulta em 11% menos visualizações de página e 16% de queda na satisfação do cliente. A experiência do usuário (ux) é decidida nos primeiros 3 segundos, e a taxa de rejeição dispara quando você ultrapassa esse limite.
Compare agora com o retorno de um investimento em otimização de performance. Você faz um investimento único em infraestrutura e código que melhora permanentemente todas as suas taxas de conversão.
Não é um custo recorrente como anúncios. É um ativo que trabalha para você 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Nós precisamos desmontar a lógica equivocada de priorizar aquisição antes de otimização. Antes de acelerar a entrada de visitantes, certifique-se de que a porta está aberta e o caminho está livre.
Veja o efeito cascata de um site lento na sua receita:
- Menor tempo no site: Visitantes frustrados saem rapidamente
- Menos páginas vistas: Cada segundo perdido reduz a navegação em 11%
- Menos oportunidades de conversão: Menos páginas significam menos chances de venda
- Receita reduzida: A soma de tudo isso impacta diretamente o faturamento
- Penalização no Google: Sites lentos perdem posições nos resultados de busca
A velocidade do site não é uma métrica de vaidade. É a fundação sobre a qual toda sua estratégia de receita digital está construída.
O Google não penaliza sites lentos por capricho. Ele faz isso porque a experiência do usuário ruim prejudica todo o ecossistema da web. E quando o Google penaliza, seu tráfego orgânico também despenca.
Você está investindo em tráfego pago para compensar o tráfego orgânico que perdeu por causa da performance ruim. É um ciclo vicioso que consome orçamento sem resolver o problema raiz.
Nós acreditamos em uma abordagem diferente: construir fundações sólidas primeiro. Otimize a conversão antes de aumentar o volume de visitantes. Dessa forma, cada real investido em marketing gera o retorno máximo possível.
O que são Core Web Vitals e por que o Google os transformou em fator de ranqueamento
Enquanto a maioria dos empresários ainda persegue palavras-chave, o Google já decidiu que a performance do seu site é tão importante quanto o conteúdo que você publica. Essa mudança não aconteceu por acaso.
Em 2020, o Google formalizou algo que sempre foi verdade: sites que oferecem experiências melhores merecem posições mais altas nos resultados de busca. Assim nasceram os Core Web Vitals, um conjunto oficial de três métricas que medem a qualidade da experiência do usuário no seu site.
Core Web Vitals não é um capricho técnico do Google. É a codificação de boas práticas de experiência do usuário em números mensuráveis e comparáveis.
Nós precisamos entender que o Google coleta dados reais de milhões de usuários do navegador Chrome através do Chrome User Experience Report (CrUX). Essas informações mostram exatamente como visitantes reais experimentam seu site, não simulações de laboratório.
As três métricas que compõem os Core Web Vitals avaliam aspectos fundamentais da experiência digital:
- LCP (Largest Contentful Paint): Mede quanto tempo leva para o conteúdo principal da página carregar completamente. É a primeira impressão que decide se o visitante permanece ou abandona seu site.
- INP (Interaction to Next Paint): Avalia a responsividade do site quando o usuário interage com elementos como botões, formulários e menus. Interações lentas significam frustrações e carrinhos abandonados.
- CLS (Cumulative Layout Shift): Mede a estabilidade visual da página. Nada frustra mais um usuário do que clicar em um botão e a página se mover, fazendo você clicar no lugar errado.
O Google não avalia seu site baseado em um único carregamento perfeito. A metodologia oficial usa o 75º percentil: sua página é considerada boa quando pelo menos 75% das visualizações reais atendem aos limites ideais de cada métrica.
Isso significa que seu site precisa ser rápido para a maioria dos visitantes, não apenas para você no escritório com internet de alta velocidade. O usuário com conexão 3G em um celular antigo também conta.
Se SEO técnico tradicional é sobre o que você diz (conteúdo, palavras-chave, estrutura), os Core Web Vitals são sobre como você entrega essa mensagem. Performance e experiência agora têm peso direto no seu posicionamento orgânico.
O Google integrou essas métricas aos sinais de experiência de página que influenciam os rankings de busca. Sites lentos, travados ou instáveis perdem posições, mesmo com conteúdo excelente.
Um ponto crucial que poucos mencionam: Core Web Vitals não são métricas fixas. O Google as atualiza baseado em feedback e evolução tecnológica. Em 2024, por exemplo, o INP substituiu o FID (First Input Delay) como métrica oficial.
Isso significa que otimização de performance não é um projeto único com data de conclusão. É um compromisso contínuo com a excelência técnica e a experiência do usuário.
Nós acreditamos que entender essas métricas é apenas o começo. Nas próximas seções, vamos desvendar cada um dos três pilares dos Core Web Vitals de forma detalhada, mostrando exatamente como cada métrica impacta suas conversões e o que você pode fazer para melhorá-las.
Porque conhecimento técnico sem aplicação prática não gera resultados. E resultados são o que importa para o crescimento do seu negócio.
LCP (Largest Contentful Paint): A primeira impressão que decide se o visitante fica ou vai embora
Nós comparamos o LCP com aquele momento crucial em que um cliente entra na sua loja e decide, em segundos, se vale a pena ficar ou sair. Se ele empurra a porta e precisa esperar 5 segundos no escuro antes de ver qualquer produto, as chances de ele dar meia volta são enormes.
O LCP (Largest Contentful Paint) mede exatamente isso no ambiente digital. Ele calcula o tempo que sua página leva para renderizar o maior elemento visível na tela do usuário.
Esse elemento geralmente é a imagem principal, o banner de destaque, um vídeo hero ou um bloco de texto importante. É o conteúdo que realmente importa para quem chegou até você.
Por que essa métrica é tão decisiva? Porque ela representa a primeira impressão visual que seu visitante tem do seu site. É o momento em que ele avalia se encontrou o que procurava ou se está perdendo tempo.
O Google estabeleceu limites claros para o LCP. Menos de 2,5 segundos é considerado bom — seu visitante vê conteúdo relevante quase instantaneamente. Entre 2,5 e 4 segundos, você está na zona de perigo — alguns visitantes já estão impacientes. Acima de 4 segundos, você está perdendo dinheiro ativamente — a taxa de rejeição dispara.
Vamos conectar isso aos seus resultados de negócio. Se sua taxa de rejeição está em 60% e seu LCP está em 4,5 segundos, esses dois números estão diretamente relacionados. Reduza o LCP para 2 segundos e você verá sua rejeição cair para 35-40%.
Quais fatores afetam o tempo de carregamento do seu maior elemento visível? Nós identificamos os principais culpados:
- Servidor lento: Hospedagem compartilhada barata não suporta tráfego de qualidade
- Imagens gigantes: Arquivos de 2MB ou mais que não foram otimizados
- CSS e JavaScript pesados: Códigos que bloqueiam a renderização da página
- Fontes customizadas: Arquivos de tipografia que demoram para carregar
A boa notícia é que você pode corrigir isso com otimização de performance focada. Implemente o pré-carregamento do elemento LCP usando a tag link rel=”preload”. Comprima suas imagens com ferramentas como TinyPNG e converta para o formato WebP.
Faça upgrade para uma hospedagem robusta que suporte o volume de visitantes que você quer receber. Implemente uma CDN (Content Delivery Network) para distribuir seu conteúdo geograficamente. Essas ações técnicas têm impacto direto no seu faturamento.
O LCP não é uma métrica abstrata criada para complicar sua vida. É a diferença mensurável entre um visitante que fica e explora seu site versus um que clica no botão voltar antes mesmo de ver sua proposta de valor.
Nós vimos empresas aumentarem conversões em 20-30% apenas otimizando o LCP. Não porque mudaram o produto ou a estratégia de marketing. Mas porque mais pessoas finalmente conseguiram ver o que estavam vendendo antes de desistir.
Sua primeira impressão digital acontece em milissegundos. O LCP garante que essa impressão seja positiva o suficiente para transformar um visitante curioso em um cliente em potencial.
INP (Interaction to Next Paint): Por que botões lentos significam carrinhos abandonados
Imagine perder uma venda porque seu botão de compra demorou meio segundo para responder ao clique do cliente. Parece exagero? Nós auditamos centenas de e-commerces e vemos isso acontecer todos os dias.
O cliente encontrou o produto perfeito. Clicou em “Adicionar ao Carrinho”. O botão demorou 800 milissegundos para responder. Ele não tem certeza se o clique funcionou. Clica novamente. Agora há dois itens no carrinho. Frustrado e confuso, ele abandona a compra.
Você acabou de perder uma venda por causa de 800 milissegundos de atraso. Isso é o INP (Interaction to Next Paint) custando dinheiro real.
INP é quão rápido o botão funciona após o clique. Simples assim. Essa métrica mede o tempo que seu site leva para reagir após qualquer ação do usuário — clicar em botões, abrir menus, preencher formulários, expandir seções.
Diferente do LCP que mede o carregamento inicial, o INP avalia a experiência do usuário (UX) durante todo o uso do site. Seu site pode carregar rápido mas ser frustrante de usar. E frustração mata conversões.
- Menos de 200ms = Bom: O usuário sente o site como “instantâneo” e responsivo
- 200-500ms = Precisa melhorias: Cria hesitação perceptível — “será que cliquei?”
- Mais de 500ms = Ruim: Gera frustração ativa — “esse site não funciona direito”
Em março de 2024, o INP substituiu oficialmente o FID como métrica dos Core Web Vitals. O Google reconheceu que medir apenas a primeira interação não era suficiente. Agora, toda a experiência de navegação conta.
Mas o que causa um INP ruim? As causas principais são:
- JavaScript pesado que bloqueia a thread principal do navegador
- Scripts de terceiros mal otimizados — pixels de rastreamento, chatbots, ferramentas de analytics
- Tarefas longas que monopolizam o processador do navegador
- Código não minificado que força o navegador a processar dados desnecessários
Pense no INP como ter vendedores lentos em sua loja física. O cliente faz uma pergunta e o vendedor demora 5 segundos para começar a responder. Quantas vendas você perderia?
A conexão com o abandono de carrinho é direta e mensurável. Estudos mostram que cada 100 milissegundos de atraso em responsividade pode aumentar o abandono em 1-2%. Se seu INP está em 600ms quando deveria estar em 150ms, você está perdendo até 10% das suas vendas por puro delay de resposta.
Nós vemos esse padrão constantemente em nossas auditorias. O site “parece” rápido visualmente (LCP bom), mas os usuários descrevem como “travado” ou “que não responde” (INP ruim). A desconexão entre percepção visual e experiência de uso real mata a conversão silenciosamente.
As soluções para melhorar o INP incluem:
- Minificação e otimização de JavaScript: Reduzir o tamanho do código que o navegador precisa processar
- Adiamento de scripts não-críticos: Usar atributos defer e async para carregar código sem bloquear interações
- Remoção de códigos de terceiros desnecessários: Cada pixel e widget adiciona latência
- Implementação de Web Workers: Mover tarefas pesadas para threads separadas
- Code splitting: Carregar apenas o JavaScript necessário para cada página
Para aumentar vendas com site, a responsividade não é um luxo — é um requisito fundamental. Você não investiria em tráfego pago para enviar visitantes a uma loja com portas emperradas. Então por que aceitar botões lentos em seu e-commerce?
Nós acreditamos que cada milissegundo de atraso é uma oportunidade de conversão perdida. O INP não é apenas uma métrica técnica. É o termômetro da frustração do seu usuário. E usuários frustrados não compram — eles vão embora.
A boa notícia? Melhorar o INP geralmente tem impacto imediato nas taxas de conversão. Quando os botões respondem instantaneamente, os usuários confiam no site. Confiança gera ação. E ação gera receita.
CLS (Cumulative Layout Shift): Quando sua página se mexe sozinha e destrói a confiança
Nós observamos algo curioso em testes de usabilidade: usuários dizem que o site está quebrado quando, na verdade, o problema é invisível. Eles sentem frustração, clicam nos lugares errados e abandonam páginas. O culpado? CLS (Cumulative Layout Shift), a métrica que mede quando seu site literalmente se mexe sozinho.
Imagine a seguinte situação: você está lendo um artigo no celular. De repente, um banner aparece do nada e empurra todo o texto para baixo. Você estava prestes a clicar em “Saiba Mais”, mas acabou clicando no anúncio. Ou pior: você clicou no link errado porque a página pulou no momento exato do seu toque.
Isso é CLS alto destruindo a experiência do usuário e a reputação do seu negócio.
O CLS mede a estabilidade visual da sua página. Ele quantifica o quanto os elementos se movem inesperadamente enquanto o visitante interage. Diferente do LCP e INP que medem velocidade, o CLS mede previsibilidade. Seu site pode carregar rápido, mas se os elementos ficam pulando na tela, você perde o cliente.
Por que isso importa para o seu negócio? Porque instabilidade visual gera três problemas graves:
- Cliques acidentais em elementos errados: O usuário quer comprar, mas clica em fechar por causa de um layout instável. Isso aumenta sua taxa de rejeição drasticamente.
- Perda de contexto durante a leitura: A pessoa perde o parágrafo que estava lendo quando a página se reorganiza sozinha. Ela desiste de ler.
- Percepção de falta de profissionalismo: Sites instáveis parecem quebrados ou amadores. A experiência do usuário ruim comunica: “Este site não é confiável.”
O Google estabeleceu limites claros para o CLS. Uma pontuação de 0,1 ou menos significa que o layout é praticamente estável. Os elementos ficam onde deveriam ficar. Entre 0,1 e 0,25, há movimento perceptível que incomoda. Acima de 0,25, o site parece instável e não-confiável.
Quais são as causas mais comuns de CLS alto? Nós identificamos quatro vilões principais:
- Imagens sem dimensões definidas: O navegador não sabe quanto espaço reservar. Quando a imagem carrega, ela empurra todo o conteúdo para baixo.
- Banners e pop-ups que aparecem subitamente: Anúncios ou avisos que surgem do nada e deslocam o conteúdo principal da página.
- Fontes web que carregam tarde: Google Fonts e outras fontes externas mudam o tamanho das letras depois do texto aparecer, reorganizando tudo.
- Conteúdo dinâmico injetado acima do existente: Notificações, cookies e alertas que aparecem no topo e empurram o restante para baixo.
- Defina dimensões fixas para todas as imagens: Use atributos width e height em cada tag de imagem do seu HTML.
- Reserve espaço para anúncios e widgets: Crie contêineres com altura definida antes do carregamento do conteúdo dinâmico.
- Controle o carregamento de fontes: Use font-display: swap no CSS para gerenciar como as fontes aparecem na tela.
- Evite inserir conteúdo acima do existente: Posicione notificações e alertas de forma que não desloquem o conteúdo principal.
Vamos usar uma analogia empresarial poderosa: CLS é como reorganizar sua loja enquanto o cliente está dentro. Ele pegou um produto da prateleira e, quando volta, a prateleira mudou de lugar. Ele se sente desorientado e questiona se pode confiar nessa loja.
Em e-commerce, CLS alto é assassino de conversão. O usuário está prestes a clicar em “Finalizar Compra” por R$ 500. A página pula e ele acidentalmente clica em “Cancelar”. Frustrado, ele abandona o carrinho. Você perdeu R$ 500 por causa de um layout instável. A taxa de rejeição sobe, e suas vendas despencam.
CLS não é apenas sobre conforto visual. É sobre confiança. Um site que se mexe sozinho transmite uma mensagem subliminar perigosa: “Não tenho controle sobre minha própria plataforma. Você confiaria seu cartão de crédito aqui?”
O CLS é especialmente crítico em dispositivos móveis. A tela menor amplifica qualquer mudança de layout. Um shift de 50 pixels no desktop é imperceptível. No mobile, isso desloca metade da tela visível. Como a maioria dos usuários acessa sites pelo celular, ignorar o CLS significa perder a maior parte do seu público.
Nós fazemos auditorias de experiência do usuário regularmente. Vemos pessoas verbalizarem: “Esse site é ruim, não consigo clicar em nada.” Quando investigamos a fundo, o problema não é onde eles pensam. É o CLS causando cliques errados e gerando a percepção de “site quebrado”. O usuário não sabe explicar tecnicamente, mas sente que algo está errado.
A realidade é clara: você pode ter o melhor produto, o melhor preço e o melhor atendimento. Mas se sua página pula enquanto o cliente tenta comprar, nada disso importa. Estabilidade visual é confiança digital. E confiança é o que transforma visitantes em compradores.
A verdade que ninguém te conta: plugins de cache não resolvem Core Web Vitals
A indústria de WordPress repete um mantra conveniente há anos: instale um plugin de cache e seu site ficará rápido. É uma mentira confortável porque é fácil de vender e simples de implementar. Mas a verdade é mais complexa, mais cara, e é a única que realmente funciona.
Vamos ser honestos: plugins de cache como WP Rocket, W3 Total Cache e LiteSpeed Cache são úteis. Eles têm seu lugar em uma estratégia de otimização de performance. Mas eles são band-aids, não cirurgia.
Se a arquitetura do seu site está quebrada, cache só mascara o problema temporariamente.
Cache funciona armazenando versões estáticas de páginas HTML para evitar reconstrução a cada visita. Isso ajuda o LCP marginalmente, especialmente em páginas que mudam pouco. Mas aqui está o que cache NÃO resolve:
- JavaScript pesado que bloqueia renderização e destrói seu INP
- Imagens gigantes de 5MB que precisam ser baixadas antes da página aparecer
- Servidor lento com CPU fraca que demora para entregar arquivos
- Código mal escrito que faz 50 consultas ao banco de dados por página
- Plugins ineficientes que carregam recursos desnecessários em todas as páginas
Nenhum plugin de cache vai consertar esses problemas estruturais. E são exatamente esses problemas que destroem seus Core Web Vitals.
A verdade que você precisa aceitar: Core Web Vitals requer arquitetura, não atalhos. Requer decisões estruturais sobre como seu site é construído, hospedado e mantido. Vamos às soluções reais:
1. Hospedagem de qualidade
Hospedagem compartilhada de R$ 10 por mês nunca entregará Core Web Vitals excelentes para um site de negócios com tráfego real. Você precisa de Cloud, VPS otimizado, ou infraestrutura gerenciada com recursos dedicados.
Servidores com tecnologias modernas (PHP 8.2+, LiteSpeed, HTTP/3) fazem diferença mensurável. Providers como SiteGround com Ultrafast PHP, DigitalOcean com Droplets otimizados, ou AWS Lightsail bem configurados entregam TTFB abaixo de 200ms.
2. Otimização de imagens
Suas fotos de produto não podem ter 3MB cada. Elas precisam ser comprimidas sem perda visível de qualidade, servidas em formatos modernos como WebP, com lazy loading implementado, e dimensionadas corretamente para cada dispositivo.
Ferramentas como TinyPNG, ShortPixel ou Imagify devem ser parte do seu workflow, não uma consideração tardia.
3. Código limpo e arquitetura eficiente
Temas pagebuilders inchados (Divi, Elementor mal configurados) carregam 2MB de CSS e JavaScript mesmo se você usa apenas 10% dos recursos disponíveis. Código customizado e enxuto sempre será mais rápido que pagebuilders genéricos.
Cada linha de código não utilizado é peso morto que seu visitante precisa baixar. Quanto menos, melhor.
4. CDN (Content Delivery Network)
Servir arquivos de servidores próximos ao usuário reduz latência drasticamente. Um visitante em Porto Alegre não deveria baixar imagens de um servidor em São Paulo. CDN não é opcional para sites sérios que querem competir em seo técnico.
Cloudflare, BunnyCDN ou KeyCDN oferecem planos acessíveis que melhoram LCP significativamente.
5. Otimização de banco de dados
Anos de revisões de posts, rascunhos esquecidos, comentários spam e transient expirados deixam queries lentas. Uma auditoria de performance inclui limpeza regular do banco de dados com ferramentas como WP-Optimize ou WP-Sweep.
Um banco de dados limpo responde mais rápido, consome menos recursos, e melhora a experiência geral do usuário.
6. Auditoria rigorosa de plugins
Aquele plugin “bonito” que adiciona um efeito parallax? Ele está carregando 500KB de JavaScript que destrói seu INP. Aquele slider na homepage com 10 imagens? Está matando seu LCP.
Menos é sempre mais. Cada plugin precisa justificar sua existência com valor real de negócio.
Pense na otimização de performance como construção civil: cache é como pintar uma casa com rachadura na fundação. A tinta nova esconde o problema temporariamente, mas a rachadura continua crescendo. Otimização real é consertar a fundação — hospedagem sólida, código estruturado, assets otimizados.
Antes de instalar o 15º plugin de “otimização mágica”, faça estas perguntas:
- Meu servidor é rápido o suficiente para minhas necessidades?
- Todas as minhas imagens estão otimizadas e nos formatos corretos?
- Meu tema e pagebuilder são eficientes ou estou carregando código desnecessário?
- Tenho plugins ativos que não uso regularmente?
- Meu banco de dados foi limpo nos últimos 6 meses?
Se a resposta para qualquer uma dessas perguntas é “não” ou “não sei”, nenhum plugin de cache vai salvar você. Você precisa de fundação, não maquiagem.
Nós acreditamos que otimização de Core Web Vitals é engenharia, não mágica. Requer diagnóstico técnico profundo, decisões estruturais informadas sobre hospedagem e arquitetura de código, e implementação especializada que considera cada aspecto do site.
É por isso que a Naveg.in existe. Não oferecemos band-aids temporários ou promessas vazias de “site rápido em 5 minutos”. Construímos fundações digitais sólidas que entregam performance real, mensurável e sustentável.
Se você chegou até aqui e percebeu que seu site precisa de mais do que “instalar um plugin”, você está pronto para uma solução real. E é exatamente isso que oferecemos.
Conclusão
Você aprendeu que core web vitals não são métricas técnicas abstratas. São os números que separam sites que convertem de sites que perdem dinheiro. LCP determina se o visitante fica. INP determina se ele consegue interagir. CLS determina se ele confia.
Cada segundo de atraso custa 7% em conversões. Se seu e-commerce fatura R$ 50.000 por mês e está 2 segundos mais lento do que deveria, você perde R$ 7.000 mensais. Isso representa R$ 84.000 anuais deixados na mesa. Não é métrica de vaidade. É receita real desperdiçada.
Você também descobriu a verdade: plugins de cache não resolvem. Soluções reais exigem arquitetura. Hospedagem robusta, código limpo, imagens otimizadas. Isso é trabalho de engenharia profissional.
A Naveg.in não vende soluções temporárias. Nós construímos fundações digitais sólidas. Nossa especialidade é transformar sites lentos em máquinas de conversão através de auditoria de performance completa.
Nosso Diagnóstico de Performance identifica gargalos críticos usando PageSpeed Insights, GTmetrix e ferramentas proprietárias. Você recebe um relatório detalhado mostrando exatamente quanto seu site lento custa em receita perdida. Depois, implementamos a otimização de performance de forma estruturada.
Seu site está perdendo dinheiro agora. A cada visitante que abandona porque a página demorou 4 segundos para carregar. A pergunta não é “devo otimizar?”. A pergunta é “quanto tempo vou deixar esse vazamento continuar?”
Solicite seu Diagnóstico de Performance e Core Web Vitals com a Naveg.in. Vamos revelar quanto seu site lento está custando e como corrigir isso. Sites rápidos não são apenas bonitos nas métricas. Eles faturam mais.